CONHEÇA A HISTÓRIA DO TRENZINHO DE NATAL, QUE ENCANTOU MUITAS CRIANÇAS DE CORONEL VIVIDA

Crédito: Arquivo pessoal/Juliana Bernardo

Crédito: Arquivo pessoal/Juliana Bernardo

Quem passa pelas praças e lago de Coronel Vivida pode observar várias decorações natalinas, que encantam nesse momento especial. Uma delas é o trenzinho, localizado na praça Getúlio Vargas, que existe há mais de duas décadas e foi revitalizado neste ano pelo Departamento de Cultura.

A história desse trenzinho tem 26 anos e surgiu pelas mãos do saudoso Francisco Bernardo (mais conhecido como Chico), que faleceu há mais de três meses. "O pai iniciou com a carrocinha do Papai Noel. A princípio, em 1994, era uma carroça de lixo, que ele pintou, enfeitou e começou puxar a criançada na época de Natal. Por dois anos, foi a carrocinha, cheia de crianças dentro", relembra a filha de Chico, Juliana Bernardo.

Em 1996, ela conta que seu pai conversou com a Administração Municipal da época e apresentou o projeto "Trenzinho da alegria". "A prefeitura financiou uma parte e, o restante que precisava, o pai foi atrás de patrocínio dos comerciantes da cidade. Bastante gente ajudou financeiramente, sendo que os nomes dessas empresas foram colocados na época no trenzinho", relembra a filha.

Juliana afirma que assim surgiu em Coronel Vivida o "Trenzinho da alegria". "Por muitas noites, próximas do Natal, o pai dirigia o trator, muitas vezes vestido de Papai Noel; e colocava os filhos, genros e toda a família para se vestir de Bom Velhinho, para ajudar a cuidar dos vagões".

Com o tempo, segundo ela, os servidores da Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI) e da Secretaria Municipal de Assistência Social passaram a auxiliar também na organização das semanas do trenzinho, cuidando das filas e dos vagões. "O pai dirigiu pela última vez o trem há cerca de 12 anos. Ele sempre gostou do Natal e de enfeitar a casa com pisca-pisca. Sempre foi muito criativo e gostava muito de ver a alegria das crianças", afirma.

"Ele tinha um espírito de criança dentro dele. Sempre sorridente, brincalhão, paciente com os filhos e netos; um pai e avô muito presente, afetuoso", descreve a filha, completando que "o trem parou de girar, salvo engano, em 2019. Foram 23 anos de "Trenzinho da alegria", com gerações de crianças encantadas pela magia do Natal, passando pelos principais pontos da cidade".

Chico teve a iniciativa na década de 1990 (Crédito: Arquivo pessoal/Juliana Bernardo

Crédito: Arquivo pessoal/Juliana Bernardo

Crédito: Arquivo pessoal/Juliana Bernardo

Crédito: Arquivo pessoal/Juliana Bernardo

Crédito: Arquivo pessoal/Juliana Bernardo

Crédito: Portal Vividense

Crédito: Portal Vividense