IMPACTO EMOCIONAL

Arquivo pessoal

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Em tempos difíceis, atitudes mais drásticas. O Brasil já se encaminhava para uma maratona de pessoas com algum tipo de problema psíquico. Porém, após a pandemia, o impacto emocional foi imenso.

Perdas familiares, medo, falta de sociabilização, instabilidade no trabalho e economia aumentaram o nível de estresse, cortisol e sofrimento de uma boa parte dos brasileiros. Para devolver o bem-estar, não se trata apenas do físico, da alimentação e do sono em dia, mas estar em equilíbrio, em harmonia.

Uma alternativa, além do existente Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para os municípios, seria um hospital psiquiátrico.

É notório que ainda haja preconceito em relação a implementações de hospitais psiquiátricos, já que seu antigo nome (manicômio/sanatório) era um palco de horror e sofrimento.

Um dos descasos, que ficou conhecido na época, foi no interior de Minas Gerais, no Hospital Colônia de Barbacena, em que seres humanos eram submetidos a maus-tratos. Internadas contra a vontade, através da família, essas pessoas tinham doenças autoimunes, deficiências, transtornos ou distúrbios, síndrome de Down, além de autismo ou dislexia.

Para romper completamente essa impressão, é necessário que haja um bom trabalho desempenhado em sociedade, inclusão e humanidade.

Um hospital psiquiátrico, dividido em alas para internação de casos graves; bem como espaços reservados para a recuperação do paciente e sua reintegração na sociedade. Composto também por salas de consultas para atendimentos de distúrbios e transtornos (como TDAH, bipolaridade, entre outros), que a cada dia aumentam mais. Além disso, ofertando sessões de terapia, disponíveis para agendamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e planos de saúde privado.

Infelizmente, existem muitos indivíduos que, por status de perfeição ou vergonha, preferem esconder a situação, ao invés de enfrentar e tomar uma postura para melhoria e bem-estar da família toda.

Se fosse fácil o tratamento em poucos dias, e somente com a medicação, haveria a cura. Por mais saudáveis que sejamos, em algum momento podemos ser afetados por problemas mentais de menor ou maior gravidade.

Enfrentamos uma segunda pandemia, só que de ansiedade, estresse, depressão, álcool, drogas, perturbações psicóticas (esquizofrenia), demências, entre outras. Isso tudo decorrente da correria do dia a dia e de vestígios deixados pela Covid-19.

Admitir é o primeiro passo para que possamos caminhar para um tratamento eficaz e com profissionais capacitados. Hoje em dia, existem muitas pessoas e tratamentos alternativos, que, ao invés de ajudar, acabam prejudicando.

Por isso, antes de começar algo, certifique-se de quem se trata essa pessoa, ou procure saber o método usado. Com um bom tratamento, terapia e algumas pitadas de alegria, o equilíbrio volta a fluir.

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*Jenneffer Kelly Nichelle é de Coronel Vivida. Formada em Filosofia, Pedagogia e História. Tem especialização em Metodologia do Ensino de História e Religião. Acadêmica de Biomedicina. Siga sua página no Instagram: https://www.instagram.com/motivando_filosofia/.