Nesta quarta-feira (28), a cooperativa de crédito Cresol completa o seu 24º aniversário de fundação em Coronel Vivida. Essa é a sétima unidade criada dentro do Sistema Cresol, o qual surgiu dois anos antes, em Dois Vizinhos.
Em 1995, conforme o primeiro presidente da Cresol de Coronel Vivida, Vanderley Ziger, começou uma discussão no Sudoeste sobre essa implantação, devido à ausência total de crédito para a agricultura familiar.
"Os bancos eram seletivos e os pequenos agricultores não tinham onde obter recursos. Com isso, os insumos eram financiados no troca-troca nas empresas. Ou seja, o agricultor buscava os insumos, plantava e devia em sacas de produtos. Sem seguro agrícola e, muitas vezes, sem orientação técnica. Isso quando não pagava o dobro do valor dos insumos, porque tinha inflação", relembra.
Ele conta que foi um período bem delicado, uma vez que pouco tempo antes foi decretada falência da Capeg, cooperativa de leite em Pato Branco, o que, segundo ele, "interferiu negativamente na imagem das cooperativas".
Contudo, mesmo assim, estudou-se essa possibilidade de implantação de cooperativa de crédito na região, como instrumento para organizar as finanças dos agricultores, apoiada, sobretudo, pelo movimento sindical.
Para isso, segundo ele, foi essencial a contribuição da Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assesoar) de Francisco Beltrão, com trabalhos de projetos sustentáveis.
"No ponto de vista econômico, a Cresol nasceu antes mesmo de surgir como entidade em si, pois havia um fundo rotativo [recurso que veio da cooperação alemã chamada Misereor, composta pelas igrejas católica e luterana] para ajudar países de "terceiro mundo", hoje chamados países de desenvolvimento. E a Assesoar tinha uma ponte com essa entidade alemã".
Ziger conta que, por meio dessa parceria, em 1989, foi conseguido o montante de U$ 500 mil, que não precisava ser devolvido. "Funcionava da seguinte forma: um grupo pegava emprestado, utilizava o dinheiro e, quando os valores começavam a ser devolvidos, eram então utilizados por um outro grupo, tornando-se assim um círculo virtuoso, e assim foi até o ano de 1995".
Dentre os grupos do Sudoeste em que a Assesoar atuava, estavam três situados em Coronel Vivida — nas comunidades de São Sebastião, Cristo Rei e Santa Lúcia —, os quais já acessavam esses recursos que a Assesoar tinha buscado na Alemanha.
Com isso, nasceu a ideia de — ao invés de apenas ir utilizando esse recurso — formar algo maior, uma vez que a confiança nesse modelo havia crescido, pelo fato de todos serem envolvidos. Ou seja, se um não pagasse, todos ajudariam a arcar com a operação.
Caminhada
A primeira cooperativa Cresol foi instalada em Dois Vizinhos, seguidas por Capanema, Marmeleiro, Laranjeiras do Sul e Pinhão — essas primeiras foram constituídas todas no mesmo ano. Turvo foi a sexta, constituída em 1997.
Logo em seguida, conforme Ziger, foi criada em Francisco Beltrão [na sede da Assesoar] a Base de Serviços (Baser), núcleo que prestava serviços para essas cooperativas, como contabilidade, entre outros.
Coronel Vivida
Com isso, fortaleceu em Coronel Vivida o debate sobre a criação de uma cooperativa no município.
Segundo Ziger, na época o movimento contou com o apoio do então secretário municipal de Agricultura, Olivo Dambrós; do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Noelcy Brustolin; bem como da Casa Familiar Rural (CFR), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.
Ainda, das 52 associações existentes naquele tempo e da Central de Associações [presidida a princípio por Raul Rosa e, posteriormente, por Antônio Deitos].
"Antônio Deitos e eu fomos então conhecer a Cresol, saber como funcionava. E, após várias reuniões, constituímos a cooperativa em Coronel Vivida; a sétima dentro do Sistema Cresol".
A unidade começou com 27 sócios-fundadores: Luiz Schmeing, Valdir Augustinho Cirino Rodrigues, Milton Edimar Zanatta, Mário Jesus Bedra, Pedro José Deitos, Graciolino Ivo Sartor, Vilmar Rufatto, Moisanel Antônio Gregolin, Idoino Gregolin, Olévio Borsatto, Valmir Mangoni, Vanderley Ziger, Edson Luiz Senkoski, Mauro Feltrin, Anesio Griz, Ivanir Marsaro, Ivan Natalino Dreves, Noelcy Brustolin, Claudino Luiz Graff, Evangelista Lemes de Souza, Joel Domingos Rossato, Raul Rosa, Arvelino Zanella, Laudelino da Silva Vargas, Sebastião Lino Pinheiro, Jaime Carniel e Selmo Dalfovo.
"A cota inicial para cada sócio era dez sacas de milho. Ninguém ficava devendo em dinheiro, porque com àquela inflação sem condições. Assim, quando cada um vendia o milho valia pela cotação do momento, sem risco de perdas", lembra Ziger.
Ele informa que a discussão para implantação em Coronel Vivida começou no início de 1997; enquanto que, no dia 27 de julho de 1997, foi realizada a Assembleia Geral de Constituição da Cooperativa de Crédito Rural em Coronel Vivida, hoje denominada Cresol União dos Pinhais. Já a autorização do Banco Central do Brasil (Bacen) ocorreu em novembro do mesmo ano.
Inauguração
No dia 2 de janeiro de 1998, ocorreu a inauguração da agência no município. Foi uma união de esforços para que esse sonho se tornasse realidade. A primeira sala [sete metros, por quatro] foi instalada no Centro Comunitário. O aluguel era isento durante três meses pela Paróquia São Roque.
Já o Sindicato dos Trabalhadores Rurais bancou dois salários mínimos durante seis meses, para custear as despesas como luz e informática; enquanto que a prefeitura [que tinha como prefeito Pedro Mezzomo] cedeu uma funcionária, o telefone e isentou a cooperativa de impostos durante um ano; e o Banco do Brasil, que forneceu móveis para a estrutura.
"O quadro de colaboradores era formado por uma estagiaria cedida pela prefeitura [que virou caixa] e o presidente. Para atrair mais associados à cooperativa, vieram pessoas de outras cidades, a fim de fazermos mutirões, reunindo agricultores familiares, para explicar com mais detalhes como funcionava a Cresol. E isso deu certo, tanto que nos primeiros seis meses passamos a ter 56 sócios e, ao final de 1998, estávamos com 540 sócios", relembra Ziger.
Aliado a isso, ele acrescenta que a cooperativa firmou parceria com o Banco do Brasil, para que algumas operações fossem realizadas pela Cresol. Ainda no primeiro semestre de 1998, foi contratada Iomara Gaeski Ziger, que mais tarde tornou-se presidente em Coronel Vivida.
"Com o crescimento da Cresol, foi necessário criar a figura do agente comunitário de desenvolvimento de crédito, liderança que se destacava no grupo da sua comunidade. Todo mês, ele participava de um dia de formação, para depois levar as informações à comunidade, deixando-a a par de toda a situação da cooperativa", diz Ziger, que ficou como presidente durante quatro anos.
Em 2002, ele assumiu o cargo de presidente na Baser. Com isso, Iomara assumiu a presidência da cooperativa no município, permanecendo até 2012, quando então assumiu Ivan Duarte [atual presidente].
Em 2013, Ziger tornou-se presidente do Instituto Cresol e, em 2017, passou a fazer parte da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).
Transformação e projetos
Para Ziger, uma das grandes conquistas da Cresol foi a transformação que ela proporcionou aos agricultores em relação ao desenvolvimento econômico; e, principalmente, o conhecimento que agregou na vida deles sobre o sistema financeiro.
Ele também relembra quando foi decidido por realizar a Copa Cresol; evento local, em que eram contratados árbitros, fornecidas as camisas para quem participava e o almoço para confraternizar com as famílias. Já na primeira edição foram 26 times participantes.
Além disso, uma das iniciativas da cooperativa, que o emociona até hoje é o Programa de Habitação Rural do Sistema Cre$ol, entre 2004 e 2006, viabilizado com recursos do Governo Federal e da cooperativa. "Na época, o programa não podia ser operado pela cooperativa. Entretanto foi realizado um movimento para que pudesse ser utilizado pela Cresol, e os cooperados conseguisse fazer o financiamento por intermédio da Caixa Econômica Federal".
Segundo Ziger, a Cresol contratava os engenheiros e eram disponibilizados cinco modelos de moradias. Alguns componentes podiam ser usados se o agricultor já possuísse, como madeiras, além da mão-de-obra [caso tivesse], desde que obedecendo ao projeto principal.
"Foi um grande feito, pois proporcionou para muitos moradores do campo uma casa com mais conforto, melhorando assim sua qualidade de vida", diz, acrescentando que isso surgiu, pois achava muito contraditório que houvessem apenas recursos para melhorias da propriedade; em que, às vezes, as instalações dos animais eram alvenaria e as pessoas moravam em casas de madeira, com frestas enormes.
Uma das famílias que conseguiu o financiamento por meio do Programa de Habitação Rural do Sistema Cre$ol foi a família Schuastz, que mora na comunidade de Linha Borges, em Coronel Vivida.
Casado com Edelci há 32 anos, Nelson Schuastz conta que naquele tempo trabalhavam com produção de leite e moravam em uma casa antiga de madeira.
Em 2005, com o objetivo de realizar o sonho de construir uma nova moradia, ele resolveu buscar o financiamento junto a Cresol.
"Sou cooperado desde o início da Cresol em Coronel Vivida. Graças a Deus e a ela, conseguimos construir a nossa casa de 66 metros quadrados. Se não fosse a cooperativa, não teríamos condições", declara, completando que hoje a residência possui 118 metros quadrados.
Schuastz e sua esposa trabalham atualmente com a produção de verduras, sendo que não se arrependem de ser cooperados da Cresol. "É muito bom ser cooperado, porque precisamos toda hora da Cresol e é muito fácil o acesso. Lembro que, antes da cooperativa, era muito difícil; para conseguir empréstimo, precisava ter muitos avalistas", conclui.
Para Ziger, o projeto Cresol se tornou uma grande conquista para Coronel Vivida, proporcionando mudanças na vida de muitas famílias [como a de Nelson Schuastz] e ajudando no desenvolvimento do município. "A cooperativa sempre busca, a cada dia, uma forma de melhor servir ao município e atender seu cooperado, para que juntos continuemos crescendo".
Proximidade aos cooperados
Assim como mencionado pelo primeiro presidente da Cresol em Coronel Vivida, Iomara (Mara) Gaeski ingressou na cooperativa poucos meses após a sua inauguração, em 1998. No início, ela desenvolvia o trabalho como técnico agrícola e, dentre as atividades, cuidava da carteira agro; cadastros; contratação de operações de custeio; entre outras operações de carteiras próprias e operações de menor valor.
A atual diretora superintendente da Cresol União dos Pinhais conta que conheceu o Sistema Cresol quando ainda estudava no curso para Técnico Agrícola, em uma atividade extraclasse sobre atualização de cadastro na unidade da cooperativa em Dois Vizinhos.
Mara conta que, na época, um dos fatores que ajudou a alancar as operações foi o aval solidário, tendo em vista que, como as pessoas se conheciam, tornava-se maior a confiança que um cooperado depositava no outro e vice-versa.
Em 2003, quando o então presidente Vanderlei Ziger assumiu o cargo na diretoria da Central da Cresol Baser, Mara foi eleita presidente da Cresol União dos Pinhais.
Ela ressalta que, desde o início da cooperativa, uma das coisas que sempre fizeram questão de praticar foi a relação de proximidade com os cooperados. "Naquela época não havia sistemas modernos. Assim, o grande diferencial foi manter proximidade junto aos cooperados, fator fundamental para o desenvolvimento da Cresol".
Dificuldades
No início, Mara lembra que existiam grandes dificuldades. Uma delas, a falta de sistema para consultas em órgãos de proteção ao crédito. "Quando necessário, efetuávamos a compra das consultas de terceiros. Assim como as análises hoje, grande parte do processo é feito por sistemas, sendo que naquela época fazíamos manualmente, baseados no conhecimento do colaborador".
Ela também destaca que a própria estrutura física a princípio era pequena; e recorda que, algumas vezes, precisou passar a noite imprimindo contratos dos cooperados em impressoras de papel continuo; depois separar as vias e, nos fins de semana, ir até as comunidades para colher as assinaturas.
Acesso ao crédito
A Cresol foi idealizada para dar oportunidades a todos. No início do projeto, Mara diz que cerca de 80% dos produtores não tinham acesso ao crédito; nunca haviam tido nem conta, talão de cheques, tampouco custeio agrícola em alguma instituição financeira, pois eram praticamente uma categoria excluída, que passou a ter uma instituição com serviços próprios para esse segmento.
"Hoje é muito gratificante ver o quanto esse cooperado, que iniciou conosco, se desenvolveu; as conquistas, que sua propriedade adquiriu ao longo do tempo, não tem preço", relata, destacando que também, devido ao fato de serem cooperados de boa idoneidade, contribuiu para o desenvolvimento da cooperativa, pois seu índice de inadimplência sempre foi baixo.
Assim como mencionado por Ziger, ela ressalta que naquele tempo era mais comum haver a comercialização a base de troca. Ou seja, o produtor trocava uma parte do que produzia, por insumos para sua plantação [como sementes e adubos], a fim de conseguir produzir, tendo em vista que a grande maioria não possuía crédito para tal finalidade.
Projetos da Cresol
De todos os projetos desenvolvidos até então pela cooperativa, Mara considera o maior deles [e aquele ao qual tem mais paixão] a própria Cresol, pois oportunizou que inúmeras famílias de agricultores pudessem ter condições para uma vida melhor, com desenvolvimento e, acima de tudo, a sua valorização.
Também não pode deixar de mencionar a Copa Cresol, a qual foi realizada por um período de dez anos, sendo sua última edição em 2016. "Tinha como objetivo de integrar as comunidades e valorizar o agricultor, em um grande evento, totalmente dedicado a eles. Além do futebol existiam outras categorias para as mulheres também participarem".
Crescimento
Situada em Coronel Vivida, a sede da Cresol União dos Pinhais depois de alguns anos passou a contar com mais unidades. A primeira, em 2005, quando inaugurou a agência de Pato Branco. Em 2008, no município de Mariópolis. Após isso, houve fusão com as cooperativas de Clevelândia, de Honório Serpa e, por último, de Mangueirinha, as quais ocorreram como estratégia do Sistema Cresol, para o fortalecimento das cooperativas.
Além disso, em 2020, a Cresol União dos Pinhais aumentou sua abrangência para a região do Mato Grosso, tendo sua primeira agência naquela região, no município de Sorriso. E, neste ano, inaugurou mais uma agência no sudoeste do Paraná, essa vez em Palmas.
"A escolha pela região de Mato Grosso se deve ao alto potencial do estado; e, até mesmo, pela quantidade de pessoas do Sul que lá residem, facilitando assim o ingresso do Sistema Cresol naquela região", diz Mara, acrescentando que a área de abrangência no estado do Mato Grosso compreende 50 municípios: "Assim como os desafios são grandes, as oportunidades também são".
Atendimento ao comércio
Com o passar dos anos, a Cresol passou a atender não somente ao homem do campo. Isso porque, surgiu a demanda para expandir o atendimento ao meio urbano. "A demanda surgiu, tendo em vista, por exemplo, situações em que filhos de agricultores vinham residir na cidade [ou até mesmo constituíam um comércio aqui] e gostariam de continuar operando com a Cresol, assim como seus pais já faziam há muitos anos", justifica a diretora superintendente.
Mara conclui, destacando seu agradecimento a todos que acreditaram no projeto da Cresol, "pois foi graças a confiança depositada pelos cooperados que a cooperativa chegou ao patamar que se encontra. É uma satisfação poder ver hoje a evolução que as pessoas passaram ao longo do tempo".
Momento atual
Ivan Duarte é o atual presidente da Cresol União dos Pinhais. Seu mandato iniciou em 2012, contudo, sua história na cooperativa começou ainda em 2002, quando se tornou associado.
Ele conta que sua família possui propriedade rural há muitos anos, sendo que, antigamente, nunca havia tido a necessidade de contratar crédito junto a instituições financeiras.
Entretanto, em 2002, devido à forte estiagem que afetou a região sudoeste, a propriedade de seu pai também foi atingida, causando prejuízos. Foi então que a Cresol disponibilizou o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro); e, vendo os benefícios que seu pai teve, também resolveu se tornar um cooperado Cresol.
Relacionamento
Seu relacionamento com a cooperativa estreitou-se quando participou do programa interno para formação de Agentes Comunitários de Desenvolvimento: um grupo de agricultores ou sócios, com os quais são trabalhados o cooperativismo, a educação financeira, a sustentabilidade, a questão produtiva, além de toda a parte de gestão da cooperativa.
"Também capacitava esse grupo para que se tornassem lideranças dentro da cooperativa, assumindo cargos nos conselhos fiscal e de administração da Cresol", relembra o atual presidente.
Duarte afirma que, no ano de 2005, começou a participar do Programa Juntos — Programa de Relacionamento da Cresol com cooperados e comunidade. Entre os anos 2007 e 2008 foi convidado para participar do Conselho Fiscal da cooperativa, vindo a exercer a função de conselheiro fiscal por dois anos.
Em 2009, passou a fazer parte do Conselho da Administração, como secretário; e, posteriormente, em 2012, passou a ser o presidente do Conselho de Administração.
Quando Duarte assumiu a presidência, além de Coronel Vivida, a Cresol União dos Pinhais possuía agências nos municípios de Pato Branco [em 2020, foi inaugurada segunda unidade na zona Sul] e Mariópolis. Atualmente, a cooperativa possui agências também em Clevelândia, Honório Serpa, Mangueirinha, Sorriso (MT) e Palmas.
Futuro
O atual presidente afirma que o futuro da cooperativa é sempre o crescimento. "São mais de 50 municípios, que fazem parte da área de abrangência da Cresol União dos Pinhais. Ou seja, a cooperativa já tem permissão do Banco Central para atuar nesses municípios, o que será feito de forma gradual [juntamente com estudos de viabilidade], a fim de garantir o sucesso total em suas aberturas futuras".
Duarte ressalta a importância de que as pessoas saibam que, hoje em dia, não é somente os agricultores que podem ser associados, mas todos os públicos. "Com o passar dos anos, a cooperativa sentiu essa necessidade, tendo em vista a grande procura por outras pessoas que não eram agricultoras, as quais queriam muito se associar e movimentar suas contas na Cresol".
Além disso, dentre os inúmeros projetos que a cooperativa desenvolve para melhorar e desenvolver a comunidade num todo, ele destaca a parte de empreendedorismo, em que várias famílias são assistidas por agrônomos e veterinários.
"A cooperativa Cresol fornece assessoria e suporte técnico às famílias, sendo que esse projeto tem duração em torno de dois anos e a cooperativa é responsável pelo custo dos profissionais. Essas ações estão dentro dos princípios da cooperativa, ou seja, o que ela deve devolver à comunidade".
Quanto ao sucesso e a solidez desses 24 anos de fundação da Cresol, completados nesta quarta-feira, 28 de julho, Duarte atribui, "sobretudo, à confiança dos nossos cooperados, que acreditaram e acreditam na cooperativa", declara, agradecendo a todos.