Na noite de quarta-feira (17), moradores da Linha Castelli e da Palmeirinha, em Coronel Vivida, se reuniram com o prefeito Anderson Manique Barreto para discutir sobre a decisão da Secretaria Municipal de Educação, que pretendia mudar os estudantes, que moram nessas comunidades e atualmente frequentam escolas da zona urbana do Município, para a comunidade de Santa Lúcia.
Inclusive em 2022, o transporte escolar público só seria disponibilizado para os alunos matriculados na Escola Rural Municipal de Santa Lúcia ou no Colégio Estadual do Campo do Núcleo de Santa Lúcia.
Também participaram do encontro, no pavilhão da Linha Castelli, representantes do Conselho Tutelar, o vice-prefeito Gabeira, a secretária de educação Ângela Momo, o coordenador do transporte Escolar Gemeli e a maioria dos vereadores (João Marcos, Tassia, Dorian, Dallastra, Barbosa, Rodrigo e Stein).
Diante da insatisfação das famílias, que chegaram a realizar um ato de manifestação em frente ao Centro Cultural na última terça-feira (16), e levando em consideração os argumentos apresentados por elas e o apelo coletivo, a Administração Municipal voltou atrás da decisão e vai manter o transporte público até as escolas do perímetro urbano. E os pais, que desejarem matricular os filhos nos colégios em Santa Lúcia, também terão o transporte garantido.
As famílias alegavam que a distância até a comunidade de Santa Lúcia é maior e, além disso, nas escolas da cidade os filhos têm mais oportunidades de realizar cursos profissionalizantes e outras atividades. Alguns inclusive frequentam salas especiais.
Já a Administração Municipal apresentou vários motivos para essa mudança, dentre eles a quantidade de alunos matriculados nas escolas do perímetro urbano, que estão com a capacidade máxima em algumas turmas e os colégios do interior apresentam número reduzido de alunos. A logística do transporte escolar também era levada em consideração.
Com a definição de que não haverá mais essa alteração, as rotas dos ônibus escolares serão reavaliadas naquelas comunidades, para que todos possam ser atendidos e não se descarta acrescentar uma nova linha.
Após a reunião, que durou cerca de uma hora e meia, o sentimento das famílias era de alívio, pois esse impasse já se arrastava por algumas semanas. Com diálogo, tudo foi resolvido.