Depois de dois dias de julgamento, terminou por volta das 16h30 desta quarta feira (27), o júri do ex-prefeito de Chopinzinho, Leomar Bolzani, um dos acusados da morte do procurador Algacir Teixeira de Lima, crime ocorrido no dia 16 de março de 2015. Ao final da sessão do Tribunal do Júri, o réu foi condenado há 19 anos e 3 meses de prisão em regime fechado.
A defesa do ex-prefeito protocolou pedido de recurso contra sentença. Diante disso, a juíza Susan Nataly Dayse Perez da Silva manteve a prisão domiciliar de Bolzani com o uso de tornozeleira eletrônica até o julgamento do recurso.
O júri iniciou às 9h da terça feira (26), quando foram ouvidas as testemunhas [num total de nove], sendo quatro de acusação e cinco da defesa, das quais duas foram dispensadas; e fechando o primeiro dia foi ouvido também o ex-prefeito Leomar Bolzani.
Testemunhas de acusação:
- Guilherme Chanan, promotor que atuava na comarca de Chopinzinho em 2015.
- Alexsander Meurer, delegado de Polícia em 2015 em Chopinzinho.
- Maristela Bodanese, esposa da vítima Algacir Teixeira de Lima.
- Douglas Debastiani, assessor do Ministério Público da Comarca de Chopinzinho.
Testemunhas de defesa:
- André Guidin, secretário de Administração no mandato do ex-prefeito Leomar Bolzani.
- Euclides Forlin, presidente do Conselho da Comunidade.
- Claudecir Gonçalves.
- Juarez Pompeu – dispensado.
- Reginaldo Cambruzi – dispensado.
No segundo dia do julgamento, foram realizados os debates entre acusação e defesa, o qual iniciou com a acusação por meio do promotor Cláudio Cortesia e o assistente de acusação Ezequiel Fernandes, usando a palavra durante uma hora e meia. Em seguida, a defesa, por meio dos advogados Roberto Brzezinski e Samuel Rangel, fizeram uso da palavra também por uma hora e meia.
Depois do intervalo para o almoço, o júri foi retomado com uma hora para a réplica da acusação e em seguida também uma hora para a tréplica da defesa.
Concluída essa parte, na etapa final do julgamento os jurados foram para a sala secreta, onde votaram os artigos apresentados e definiram a pena em 19 anos e 3 meses de prisão para Leomar Bolzani.