Durante vários anos, o Coronel Vivida Esporte Clube se destacou em todo o Paraná. Sobretudo no início da década de 1990, quando foi fundado pelo então presidente Luiz Carlos Stedile (Carlão).
"Naquele tempo, em Coronel Vivida, existia a equipe Penharol, que era amadora e foi formada por Valdir Goldoni. Ela disputava a Liga Regional e a Taça Paraná. Carlão resolveu fundar o Coronel Vivida Esporte Clube, porém, para isso, a Federação Paranaense de Futebol precisava que a equipe tivesse CNPJ ativo há algum tempo. Como o Penharol tinha seu próprio CNPJ, Valdir cedeu ao Carlão, que conseguiu fundar o clube", explica o vividense e ex-jogador da equipe, Rodrigo Oliveira (Foguinho).
De acordo com o também ex-jogador, Emerson Pizzi, o clube encerrou suas atividades no profissional em 1999 e seguiu no amador até 2018. "Pelo profissional, foi vice-campeão do Paranaense (segunda divisão) em 1993. No amador, foi campeão em 2002, 2003 e 2005, pela Copa Sudoeste; e em 2004, pela Liga de Pato Branco".
Assim, como forma de reviver um pouco dessa história, surgiu a ideia de desenvolver um projeto, que consiste na confecção de réplicas de uma das camisas utilizadas pela equipe.Everaldo Francisco da Conceição (Gogô) é um dos ex-jogadores e idealizador do projeto. Natural de Mangueirinha, quando criança se mudou com a família para Coronel Vivida e hoje é servidor público em Curitiba.
"Sempre achei lindo o modelo dessa camisa. Por isso, resolvemos confeccionar essa réplica, a fim de relembrar os anos áureos do Coronel Vivida E.C., que tinha como presidente o saudoso Carlão Stedile, figura apaixonada pelo futebol vividense", disse.
Gogô começou a jogar nas escolinhas de futsal, do Vicente Xavier; e de campo, do José Sguarizi. "Em 1993 fiz parte do grupo do Coronel Vivida Esporte Clube, que nesse mesmo ano foi vice-campeão da Intermediária Paranaense. Em 1994, passei a jogar pelo Athlético Paranaense", relatou, acrescentando: "Ainda jogo futebol nos masters do Athlético PR e Tanguá Legends".
Gogô lembra que naquele tempo faziam parte do elenco os seguintes atletas: "Edilson, Rodrigo Oliveira (Foguinho), Emerson Pizzi, Ronaldo Branchi, Lauvir Detoni, Marcos Teixeira, Valdo, Lamônica, Serginho Eco, Fred, Marinho Rã, Jocélio, Jeferson, Marquinhos Cascavel, Vágner, Alemão, Piquet, Tequinha, Neto, Toninho Paraná, o treinador Paulo Comelli, dentre outros, que me falha a memória", enumera, afirmando que mantém contato com a maioria.
Votação
Gogô conta que, para colocar em prática o projeto da camisa, primeiramente entrou em contato com os também ex-atletas da equipe, Adélcio de Lima (Salsicha), Rodrigo Oliveira (Foguinho), Emerson Pizzi, Rafael Andrey Fernandes (Turquinho), Serginho Ecco e Ronaldo Branchi.
"Comentei sobre a ideia de produzir essa réplica. Todos gostaram da iniciativa e o número de interessados em adquiri-la foi aumentando".
Para a escolha da camisa [utilizada entre os anos de 1991 e 1992], segundo ele, foi criado um grupo no WhatsApp, por meio do qual houve votação. "Nos reunimos com uma empresa de materiais esportivos em Curitiba, para ajustes do modelo e orçamento".
Ele afirma que os interessados podem fazer seus pedidos até a próxima terça-feira (11). "A empresa entregará o produto final num prazo de 20 dias após a solicitação do pedido. Lembrando que as camisas podem ser personalizadas no nome, número e cor".
Entrega das camisas
Em virtude do novo coronavírus, Gogô explica que não será possível fazer um encontro para a entrega das camisas. "Ainda não definimos como vai ocorrer. Nos próximos dias iremos comunicar aos que encomendarem as camisas".
Ele complementa: "Esse nosso projeto tem como finalidade reviver momentos vencedores do futebol profissional vividense, e também fazer uma homenagem simbólica a memória do saudoso presidente e da pessoa especial que foi o Carlão Stedile, pois quando se fala em futebol profissional em Coronel Vivida, logo vem a lembrança dele".
Gogô informa que todos que tiverem interesse podem entrar em contato pelo seu WhatsApp: (41) 9 9759-1767. O valor de cada camisa é R$ 60.