Suspeito de ataque morre em confronto com a PM em Guarapuava

Há suspeitas de que ele tem envolvimento no assalto no domingo de Páscoa

Reprodução Redes Sociais

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Jovem de 20 anos morreu durante confronto com o Pelotão de Choque da Polícia Militar em Guarapuava.

O confronto ocorreu no fim da manhã desta quarta-feira (27) na rua José Batistelli Filho, no bairro na Vila Bela.

Conforme o Samu, o atendimento chegou a ser acionado. No entanto, o homem já estava morto. Há informações também que ele portava um fuzil e teria envolvimento com o ataque ocorrido no domingo (17) em Guarapuava.

Sobre o caso:

Criminosos fortemente armados atacaram a sede do 16º BPM (Batalhão de Polícia Militar), em Guarapuava, durante uma tentativa de assalto a uma empresa de transporte de valores, entre a noite de domingo (17) e a madrugada de segunda-feira (18). Dois policiais ficaram feridos na troca de tiros com a quadrilha.

A ação dos marginais começou por volta de 22h30. Eles incendiaram dois caminhões para bloquear as saídas do batalhão. Eles também atiraram contra a unidade policial e também contra uma viatura. Um dos policiais foi baleado na perna, enquanto Ricieri Chagas levou um tiro na cabeça e morreu alguns dias depois no hospital. morreu no dia 23 de abril.

Diversos vídeos viralizaram nas redes sociais, mostrando imagens do ataque. O caso rapidamente ganhou repercussão e internautas lembraram do mega-assalto à tesouraria regional do Banco do Brasil em Criciúma (SC), em novembro de 2020, quando R$ 125 milhões foram roubados.

Após o ataque à sede do 16º BPM, os bandidos seguiram em direção à empresa de transporte de valores. No trajeto, moradores que estavam nas ruas foram feitos reféns e colocados em um "cordão humano". No entanto, até o momento, não há informações de civis feridos durante o assalto.

A BR 277 foi interditada pelos criminosos em dois pontos, na altura dos quilômetros 330 e 335. Caminhões foram incendiados pelos bandidos na tentativa de dificultar a chegada de reforços policiais de outras regiões. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) confirmou que as interdições estão ligadas aos ataques.