Vividense é árbitro na primeira edição do Paraná Combate

Evento, voltado exclusivamente às modalidades de combate, ocorreu em Londrina e foi uma iniciativa inédita no Brasil

Árbitros do estilo Wadô-Ryu de Karatê presentes nos JOGOS (Emerson Silva, Dante Klein e Ialmo Meurer)

Árbitros do estilo Wadô-Ryu de Karatê presentes nos JOGOS (Emerson Silva, Dante Klein e Ialmo Meurer)

O vividense e professor de Karatê, Emerson Luiz da Silva, atuou como árbitro, entre os dias 13 e 15 de novembro, na primeira edição do Paraná Combate, realizada em Londrina (PR).

O evento — voltado exclusivamente às modalidades de combate — foi uma iniciativa inédita no Brasil, promovida pelo Governo do Paraná, por meio da Superintendência Geral do Esporte, com apoio das federações de lutas.

Segundo o diretor de Esportes da Superintendência, Cristiano Barros d'El Rei, o histórico positivo do Paraná em lutas foi uma das razões pelas quais o Paraná Combate foi criado, o qual ocorreu em dez modalidades, em versões feminina e masculina: Boxe, Capoeira, Jiu-jitsu, Judô, Karatê, Kickboxing, Kung-Fu, Muay thai, Taekwondo e Wrestling.

"Pela relevância que temos perante o cenário nacional, tivemos a ideia de trazer um mix de Jogos da Juventude (Jojups) e Jogos Abertos (Japs), e fazer um evento grande destinado somente aos jogos de combate", disse.

De acordo com o professor Emerson, outro fator que resultou na realização do Paraná Combate foi que ainda se vive em período de pandemia. Tanto que cada cidade poderia inscrever apenas um atleta em cada categoria, com isso limitando o número de participantes nas competições e evitando aglomerações.

Na modalidade de Karatê, na qual Emerson foi árbitro, no sábado (13), em torno de 130 atletas dos Jojups participaram das competições; enquanto que, no domingo (14), foram cerca de 170 competidores dos Japs.

Ele conta que, neste ano, não participaram os atletas pertencentes à Associação Zanshin de Karatê [que, além de Coronel Vivida, compreende os municípios de Pato Branco, Mangueirinha e São João, sob o comando do Sensei Emerson Luiz da Silva, faixa preta 5º Dan].

Contudo, a Associação, de certa forma, acabou sendo representada tanto pelo próprio Sensei, como outro professor da Associação Zanshin, Dante Maciel Klein, faixa preta (1º Dan), que também atuou como árbitro na competição.

Convite

O Governo do Estado, por meio da Paraná Esporte, entrou em contato com a Federação Paranaense de Karatê (FPRK), requisitando parceria para indicar árbitros, que pudessem atuar nos Japs e nos Jojups.

Assim, Emerson, que é vice-diretor de arbitragem da FPRK e já atua como árbitro desde 2017, e o diretor Jorge Sovierzoski organizaram uma equipe para atuar nas competições.

Para Emerson, tendo em vista o período que em vivemos e viemos — que por muito tempo não houve treinos devido à pandemia —, atletas treinaram em casa e o Karatê, de forma geral, seguiu sempre à risca as orientações.

"O evento contou com grande participação de caratecas, vindo a demostrar a força que o esporte representa, e que esses jogos foram marcantes para todos que participaram de uma forma ou de outra", avaliou.


Quadro de arbitragem