Que tal ter a chance de concorrer a um relógio super bonito unissex e, ao mesmo tempo, colaborar com a causa animal? Em Coronel Vivida, um grupo de voluntários está realizando uma rifa com esse prêmio, a fim de arrecadar recursos para conseguir pagar CNPJ e documentação da fundação da Associação Vividense de Proteção Animal (AVPA).
"Como estamos iniciando os trabalhos da ONG, precisamos arrecadar dinheiro para a parte burocrática, assim como gastos na veterinária de alguns animais que já resgatamos. Então utilizamos o relógio por ser um item usual a todos", explica Michelle Eduarda dos Santos, diretora de Marketing e Comunicação da Focinho Vividense – Associação Vividense de Proteção Animal (AVPA).
Ela conta que o relógio da marca Invicta [no valor de R$ 3.730) é uma doação da mãe de uma das voluntárias e que não existe quantidade limite de números para serem vendidos. "Todos podem adquirir da forma que melhor lhes servir. Estamos com uma expectativa grande. Afinal, será de muito auxilio para pagamento dos encargos. A procura está ótima, estamos muito felizes com a demanda".
Cada número está sendo vendido a R$ 2 e o pagamento pode ser feito por PIX. Para isso, basta entrar em contato por meio do Instagram ou Facebook da ONG: @avpa.focinhovividense. Os interessados têm até o dia 12 de novembro para solicitar os números, enquanto que o sorteio será no dia 15 de novembro, por meio das redes sociais da associação.
Sobre a ONG
A AVPA foi organizada há cerca de dois meses. A diretora de Marketing e Comunicação reitera que a fundação oficial ainda não está regularizada com CNPJ, "mas estamos no caminho", afirma, completando que a diretoria é formada por oito integrantes e três conselheiros. "Também contamos com auxílio de outros voluntários".
Michelle explica que os voluntários recebem chamados todos os dias de animais abandonados e que, até o momento, são entre 10 e 15 animais que têm disponíveis para adoção responsável.
"Gostaríamos de pedir auxílio da população. Afinal, nosso trabalho é voluntário; então não recebemos nada pelo que fazemos. Muitas vezes, tiramos do nosso próprio bolso para pagar gastos necessários. Esperamos realmente apoio da população, de entidades e também do poder público para podermos dar continuidade nesse trabalho", diz.
Ela, ainda, destaca que a ONG precisa de lares temporários para abrigar os animais, pois não tem espaço disponível para esses animais serem alojados.
"Recebemos chamados de pessoas pedindo: "Venham buscar esse animal, que está aqui em tal lugar" ou "Tem um cão latindo na minha rua, que alguém abandonou". Nós tentamos fazer o nosso melhor e ir atrás de ajuda, mas, muitas vezes, não depende apenas de uma pessoa. Nossa atuação é limitada e precisamos de apoio, além do que já temos".