Com a Síndrome de Burnout, não há como ter qualidade de vida

Também chamada de síndrome do esgotamento profissional, a doença tem consequências sérias para a saúde e exige atenção, tratamentos e mudanças de rotina

Crédito: Reprodução/Reverberando

Crédito: Reprodução/Reverberando

Já faz um bom tempo que se fala na Síndrome de Burnout, mas não com a intensidade que o tema ganhou de alguns anos para cá. Só agora a doença começa a fazer parte de protocolos internacionais e passa a ser tratada com um pouco mais de clareza, apesar de ainda serem necessários alguns avanços, de legislação especialmente.

A principal informação sobre a Síndrome de Burnout é que ela é desencadeada pelo estresse do trabalho, o chamado esgotamento profissional, como explica o médico psiquiatra Helder Soccol Jr., convidado de Lyncon Busatta, Mateus Guima e Thiago Denardi para a edição 33 do Reveberando, transmitida ao vivo no YouTube.

De acordo com Soccol, se a causa do quadro depressivo e de ansiedade que está acabando com a qualidade de vida da pessoa não é a atividade profissional, então não se trata de Burnout.

Há muitas curiosidades relacionadas ao tema. Segundo o médico, a incidência da Síndrome é mais comum entre as mulheres, em algumas categoriais de trabalhadores e até mesmo em períodos do ano.

Neste momento, por exemplo, após meses da pandemia de covid-19, com muitos casos graves e mortes, profissionais de saúde da chamada linha de frente de combate à doença passaram a conviver com uma rotina extremamente estressante.

No bate-papo, Soccol também contou a experiência pessoal dele com Burnout (o médico teve a doença); relatou casos de pacientes, inclusive o de uma mulher que chegou ao extremo, cometendo suicídio; falou de tratamento para a Síndrome e respondeu várias perguntas de pessoas que estavam na live de quarta-feira (29).

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