O prefeito de Coronel Vivida, Anderson Barreto, sancionou no início deste mês a Lei Nº 3.057, que dispõe sobre a adoção de medidas temporárias e emergenciais para prevenção e combate ao contágio pela covid-19; dentre as quais a identificação de pessoas com suspeita e/ou positivadas para o vírus, por meio de pulseira fornecida pela Secretaria Municipal de Saúde.
Hoje (29), as pulseiras já começaram a ser utilizadas no município. Conforme a dirigente da Divisão da Atenção Básica, Dirceia Borges Fernandes, nesse primeiro momento o Município recebeu uma tiragem pequena, com 100 pulseiras para as pessoas com suspeita do vírus e outras 100 para pacientes confirmados.
"Elas estão concentradas na unidade sentinela, na UBS Madalozzo, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), bem como nos laboratórios particulares e na farmácia Brava, onde também faz os testes", enumera.
Dirceia explica que, a partir do momento que alguém consultou na unidade sentinela ou na UPA 24h, já é inserida a pulseira de suspeito [amarela].
"Se o paciente procurou por conta própria os laboratórios ou a farmácia, não consultou em nenhum lugar ele entra como suspeito no laboratório particular que fez o exame e espera o resultado. Na farmácia, se o resultado é positivo, já entra como confirmado [pulseira vermelha]".
Termo
Quando o paciente receber a pulseira de suspeito, na mesma hora ele recebe um termo de deslocamento, com a data e o horário da consulta; e um tempo estimado para que ele chegue em seu domicílio.
"Se, posteriormente, esse paciente receber o resultado positivo, ele deve retornar à UPA 24h ou à unidade sentinela, para fazer a troca dessa pulseirinha".
Ampliação
Dirceia informa que, na próxima semana, o Município deverá receber mais pulseiras; e, como é uma tiragem pequena nesse primeiro momento, elas não estão sendo inseridas a familiares de pessoas com suspeita. Contudo, as equipes continuam orientando o isolamento.
"Além disso, a partir do momento que recebermos uma tiragem maior, essas trocas serão feitas também nas unidades de saúde ou pelo agente comunitário de saúde, na visita de monitoramento; bem como será inserido nos contatos a pulseira de suspeito".
Ela destaca que não é permitido que o paciente tire a pulseira por conta própria, mesmo que tenha resultado negativo para o vírus. "Ele deve retornar à unidade de saúde mais próxima de sua casa, à UPA 24h ou à unidade sentinela para retirar a pulseira de suspeito", afirmou, acrescentando: "Passou o período de isolamento, de dez dias, ele retorna à unidade básica de saúde para retirar a pulseira de contaminado".
Dirceia ressalta que, "o fato de ter pulseirinha ou não, não significa que tenha que ficar "passeando" nos comércios. Se você é tido como suspeito, consultou e está aguardando para fazer exame ou resultado, mantenha-se no domicílio. Porque, caso positive, contaminará outras pessoas".
O secretário de Saúde, Vinícius Tourinho, acrescenta a fala da dirigente, lembrando que as pulseiras são uma ferramenta para agregar à fiscalização já feita no Município.
"No momento, reduziu o número de casos, porque a maioria das pessoas está fazendo o isolamento. Mas, mesmo assim, têm alguns que não o fazem. Por isso, as pulseiras vão auxiliar nesse controle, para baixar ainda mais os casos, uma vez que com a identificação será possível que outras pessoas denunciem".
Segundo a lei, o descumprimento ensejará a aplicação de multa de cinco Unidade Fiscal do Município (UFM), que corresponde a R$ 500; e, em caso de reincidência, dez UFM, ou seja, R$ 1.000.