Coronel Vivida é um dos oito municípios do Sudoeste que terá colégio cívico-militar

Coronel Vivida é um dos oito municípios do Sudoeste que terá colégio cívico-militar

Na manhã desta segunda-feira (26), o governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmou a instalação de colégios cívico-militar em em oito municípios do Sudoeste, em 2021.

Coronel Vivida é um dos contemplados, além de Ampére, Realeza, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Pato Branco, Chopinzinho, Clevelândia e Palmas.

O programa [que será implementado em 215 colégios estaduais de 117 municípios] é o maior do País nessa modalidade.

Ele é voltado, nesse primeiro momento, para municípios com mais de 10.000 habitantes. Os critérios estabelecidos pela lei foram existência de ao menos duas escolas estaduais na área urbana, alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e que não ofertem ensino noturno.

Implantação

A implantação dos colégios será de escolha livre da comunidade escolar, por meio de consulta pública, já a partir desta terça-feira (27).

A pesquisa ocorrerá em formato de referendo, cabendo à população dizer sim ou não ao modelo na escola em questão. Fazem parte da comunidade professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição.

Para ter validade, mais de 50% das pessoas aptas devem participar da consulta. Se uma comunidade escolar for formada por 500 pessoas, é necessário um quórum de pelos menos 251 pessoas, por exemplo.

Para migrar ao modelo cívico-militar basta a aceitação de maioria simples dos votantes da escola, ou seja, 50% mais um voto. O resultado deve sair até quinta-feira (29).

Como vai funcionar

Essa nova modalidade de ensino funcionará com gestão compartilhada entre militares e civis, em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

As aulas continuarão sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto os militares serão responsáveis pelas áreas de infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares.

Haverá um diretor-geral e um diretor-auxiliar civis; além de um diretor cívico-militar e de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola.

A Secretaria da Educação e do Esporte vai editar os atos normativos necessários à operacionalização, à gestão e à implantação do programa; apoio técnico e financeiro às instituições; formação continuada aos profissionais da educação e da segurança pública que atuarão nos colégios cívico-militares; e elaboração da proposta pedagógica e dos regimentos internos.

Colégios em que o programa será implementado no Sudoeste:

Ampére: Escola Estadual Cândido Portinari (430 matrículas)

Chopinzinho: Colégio Estadual Nova Visão (351 matrículas)

Clevelândia: Colégio Estadual Presidente Castelo Branco (494 matrículas)

Coronel Vivida: Colégio Estadual Tancredo Neves (361 matrículas)

Dois Vizinhos: Colégio Estadual Vinícius de Moraes (384 matrículas)

Francisco Beltrão: Colégio Estadual Professor Vicente de Carli (567 matrículas)

Francisco Beltrão: Colégio Estadual Beatriz Biavatti (394 matrículas)

Palmas: Colégio Estadual Monsenhor Eduardo (436 matrículas)

Palmas: Colégio Estadual Sebastião Paraná (1.257 matrículas)

Pato Branco: Escola Estadual Carmela Bortot (386 matrículas)

Pato Branco: Colégio Estadual Castro Alves (345 matrículas)

Pato Branco: Colégio Estadual Rui Barbosa (464 matrículas)

Realeza: Escola Estadual Dom Carlos Eduardo (515 matrículas)