Na manhã desta segunda-feira (5), o delegado Rômulo Ventrella concedeu entrevista ao Portal Vividense e contou que a Polícia Civil identificou o autor do esfaqueamento da jovem de 18 anos, ocorrido na última quarta-feira (30), em Coronel Vivida, a qual ficou gravemente ferida e continua internada.
Ele conta que foi solicitada ajuda à população, a fim de identificar o homem que teria desferido os golpes contra a vítima. Foi possível obter imagens de câmeras de segurança das redondezas, as quais flagraram o momento de entrada e saída do autor no local.
A polícia também contava com alguns objetos do autor [como um boné e um par de tênis], que foram apreendidos no local do crime e nas proximidades.
De acordo com o delegado, a divulgação de imagens e dos objetos se deu na quinta (1º). Nesse mesmo dia e na sexta-feira (2), a Polícia Civil recebeu informações muito importantes, que levaram à identificar o homem responsável pela agressão.
"Trata-se de um rapaz de 20 anos de idade. Diante dos novos fatos, fomos novamente conversar com a vitima no hospital. Na primeira conversa, logo após o ocorrido, a jovem havia informado desconhecer a identidade do autor. Contudo, nessa segunda conversa, ela acabou informando que conhece sim o autor e que, por motivos pessoais, não quis identificar o autor", afirmou Ventrella.
Diante disso, segundo o delegado, foi tomado novo rumo para o inquérito policial. "Antes trabalhávamos com um possível caso de tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte). Entretanto, agora trabalhamos com a hipótese de tentativa de homicídio ou [dependendo da relação entre a vítima e autor] de um possível feminicídio".
Ventrella acrescenta que está sendo apurado nas investigações o motivo pelo qual a vítima não revelou inicialmente a identidade do autor. "Acreditamos que logo teremos a motivação, não só pelo crime, como também do porquê a vítima não revelou quem era o autor".
O delegado finaliza: "Esperamos, nos próximos dias, ouvir o autor também, que atualmente se encontra em lugar incerto. Mas pensamos que ele possa vir a comparecer à delegacia e, uma vez interrogado, dar a sua versão sobre os fatos. Tendo em vista que as próprias versões da vítima se mostram falaciosas".
