MORADORA DE CORONEL VIVIDA BUSCA APOIO PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Crédito: Portal Vividense

Crédito: Portal Vividense

Há cerca de seis meses, Ana Paula dos Santos de Quadros vem passando por problemas de saúde. Ela, que é catarinense, mas mora há 15 anos em Coronel Vivida, descobriu que tem endometriose — modificação no funcionamento normal do organismo, em que as células do tecido que reveste o útero, ao invés de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto, caindo nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

Ana — que é casada, mãe de dois filhos, confeiteira e salgadeira — conta que certo dia estava trabalhando, quando começou uma dor intensa, que nunca havia sentido igual até então.

"No início, foram muitas consultas, remédios, tratamentos (inclusive para fibromialgia); tudo na esperança de melhorar. Foi então que uma amiga me aconselhou a consultar com o ginecologista, doutor Igor Chiminacio", relata.

Antes de consultar com o doutor Igor, Ana conta que passou por duas cirurgias no ano passado para a retirada do útero e para retirada do ovário esquerdo. Porém, pouco tempo depois, começou a passar mal novamente, com dores insuportáveis, que não paravam, causando vômitos, desmaios, pressão baixa, além de afetar o nervo ciático.

"Foi aí que consultei com o doutor Igor, que realizou mais uma cirurgia para retirada do ovário esquerdo, e também dos focos da endometriose, que avançou no organismo. Precisamos tirar parte do intestino, da bexiga, musculatura da barriga, enfim, foi algo bem complexo. Nesse momento também que foi realizada biópsia, e descobri que tenho endometriose".

Valor

Ana conta que, como o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre esses tipos de cirurgias, precisou parcelar, as quais somadas aos demais custos, como medicamentos, chegaram ao montante superior a R$ 40 mil.

Segundo ela, até agora, conseguiu um valor aproximado de R$ 27 mil, oriundo de doações via PIX, por meio de uma vakinha on-line, além de almoço realizado por um grupo de voluntários, e de uma campanha realizada pela rádio Voz do Sudoeste.

"Sou muito grata a todos que me auxiliaram até agora. Inclusive ao doutor Igor Chiminacio, que fez essa última cirurgia e teve a sensibilidade de me ajudar, parcelando", conta ela, completando que precisou ficar sem trabalhar até na semana passada, por conta da doença.

"Felizmente, nesta semana reabrimos o nosso café. Aos poucos, tudo vai se ajeitando, porque ainda estou me recuperando. Mas, se comparado a tudo o que passei, estou bem agora, pois passei muito, muito mal durante todos esses meses".

Ela agradece a todos que apoiaram e continuam apoiando, tanto financeiramente, quanto com as orações. "Obrigada a todos, de coração. Tenho um caminho ainda a seguir. Mas Deus sempre está comigo. Convido a todos para virem saborear o café, os bolos, pastelões e os lanches. É só chegar", afirma, informando que o café está situado na rua Clevelândia, no bairro São Luís, em cima da farmácia Rede Saúde. O horário de atendimento é de segunda a sábado, das 13h às 23h.

Ana completa que, como o valor que falta para pagar o tratamento ainda é elevado, ela continua precisando de ajuda. Além de prestigiar o café, a população pode continuar colaborando com as doações via chave PIX 08498990955 ou com a vakinha on-line https://www.vakinha.com.br/vaquinha/morfina-para-suportar-a-dor-cirurgia-de-endometriose.