Foi realizada, nesta semana, a última sessão ordinária do primeiro semestre deste ano da Câmara de Vereadores de Coronel Vivida.
Dentre os pontos tratados, houve dois projetos de lei, os quais foram aprovados em segunda votação e tiveram como objetivo homenagear moradores de Coronel Vivida, cujos familiares e amigos acompanharam a sessão.
Um deles, por meio do vereador João Carlos Bertelli, com o projeto que consiste em denominar a estrada de acesso à comunidade de Barra Verde, interior de Coronel Vivida, como Estrada Ademir Ernesto Sordi.
Ademir (ou Neco, como era mais conhecido da comunidade vividense) foi integrante por muitos anos e presidente do Grupo de Jovens Vividenses (JAC), no qual permaneceu até se casar, em 1995, com Teresinha fogaça dos Santos Sordi.
Ele também presidiu a Associação Empresarial de Coronel Vivida (Acivi); foi tesoureiro das festas de São Roque e membro do Conselho Econômico Administrativo (CAE).
"Seu engajamento na paróquia, conforme os paroquianos são testemunhas, foi com muito amor, dedicação e fé. Ele tinha como lema de vida: "Tudo o que fizermos tem que ser com muito amor"", disse o padre Judinei Vanzeto, paróco da Paróquia São Roque, que sugeriu essa homenagem ao vereador João Bertelli.
"Infelizmente, a pandemia de covid-19 ceifou a sua vida faz um ano, deixando esposa, filhos, parentes, centenas de amigos e um legado imensurável para a sociedade vividense e região. Perante este legado, a paróquia sugeriu essa homenagem, conforme pedido da própria comunidade de Barra Verde, onde Neco residiu por vários anos", acrescentou o pároco.
Deonisio
O outro projeto de lei foi apresentado pelo vereador Marcos Barbosa, com o objetivo de emprestar o nome de Deonisio Colferai a uma das ruas do loteamento Alvorada, em Coronel Vivida.
Nascido em Guaporé — hoje Serafina Correa (RS) —, ele morou durante mais de 35 anos em Coronel Vivida e faleceu em 2004, vítima de leucemia.
Segundo o histórico apresentado junto à Câmara, Deonisio sempre ajudava as pessoas, deixando um grande legado aos que conviveram com ele. Trabalhou como ecônomo na Capela São Roque, onde coordenava as festas; bem como atuou como ecônomo do antigo Salão Paroquial da Paróquia São Roque.
Devido à sua dedicação, trabalho intenso e amizades que construiu, a Família Colferai, seus filhos e filhas, netos(as), genros e noras, quiseram homenageá-lo, emprestando seu nome à rua do loteamento.