Somos todos imperfeitos, e o que nos mata não é o julgamento dos outros, é o nosso próprio julgamento

Para saber mais sobre o projeto, acesse o link no final do depoimento

Crédito: Rayza Brito

Crédito: Rayza Brito

O trecho de uma história de vida inspiradora, que iremos relatar hoje, é da Rosemery Perin. A Mery é nada mais, nada menos, do que a pura materialização do poder do autoconhecimento. Ela tem latente tem dentro de si a didática e a facilidade de nos fazer vivenciar experiências através de outras perspectivas; de exercitar cotidiana e verdadeiramente a empatia.

No relato dela, podemos sentir a transformação que esse processo de reconhecer-se e de se conectar consigo mesmo pode transformar vidas. Primeiramente, transformando a dela, para que agora ela possa reverberar toda essa sabedoria para outras pessoas.

"Durante alguns anos da minha vida, me considerava uma pessoa não compreendida. Dentro de mim existia uma sensação de abandono e falta de amor. Por conta disso, aos 16 anos me casei. Descobri, mais tarde, que este desejo era o de pegar a mochila e sair de casa, porém [como não tinha conhecimento] a forma mais fácil de sair foi me casando. Era uma menina ainda, cheia de sonhos e planos, que não foram como eu imaginava.

Vivi alguns anos totalmente ansiosa, triste, buscando no externo o que me fizesse feliz; mas, sempre que adquiria algo [seja material ou na área de conhecimento, conquistas, faculdade, pós-graduação, projetos], mais me sentia ansiosa e longe de mim.

Por um tempo me perdi em alguns vícios, bebidas, comidas, drogas para emagrecer, para acordar, para esconder emoções e tantas outras coisas.

Aos 35 anos, tinha dois filhos maravilhosos já adolescentes. Havia saido de um relacionamento abusivo [que durou 20 anos], tinha onde morar e viver bem, mas ainda procurava algo que não sabia o que era.

Pensava que meu corpo tinha algo errado, que minha formação estava incompleta, que eu era uma péssima mãe e também uma péssima filha; e, neste período, pedi sinceramente que Deus me mandasse uma luz, um caminho, pois eu mesma não me suportava mais (imagina os que estavam à minha volta).

Neste período, eu já lia muitas coisas sobre autoconhecimento, fazia cursos diversos e sempre pensava: "Ah, se fulano estivesse aqui escutando isso"; sempre com as janelas voltadas para fora.

Fiz terapias muito profundas e uma delas mexeu internamente, de tal maneira que virou estas janelas para dentro. Então a voz interna, que ficava o tempo todo no comando, deixou de ter força e eu consegui reagir.

Não é facil ter força interna. Muitas pessoas vivem de mentiras (eu era uma delas), dizendo que são felizes; estão bem resolvidas, quando no fundo existe uma miséria humana, um descontentamento, abusos no relacionamento e, muitas vezes, uma falta de vontade de viver.

Acordei para o fato de que tudo era pra mim, as terapias, as falas, as lutas; todas eram escadas para que eu aprendesse quem eu era, como eu era e, principalmente, que me sentisse livre, feliz e perfeita do jeito que eu era.

Não foi do dia para a noite. Foram muitos anos de dedicação e busca; e te digo que nunca acaba, mas ameniza as dores e nos faz saber lidar com nossas imperfeições. Somos todos imperfeitos e falhos, e o que nos mata não é o julgamento dos outros, é o nosso próprio julgamento.

Agradeço, principalmente, aos estudos de Vedanta e yoga, que me proporcionaram estas descobertas e me fizeram uma pessoa mais leve para seguir a vida.

Hoje em dia não busco mais nada, apenas divido o que tenho. Quero servir e não ser servida; olhar, sem precisar ser olhada; amar sem barganhar, sem precisar ser amada.

Descobri que a vida passa rápido demais e que não precisamos perder tempo com bobagens, que não levam a lugar algum. Não importa o número de títulos que se tem, mas o quão grande é o seu coração.

Meu proposito de vida hoje é ajudar pessoas que, assim como eu no passado, perderam a força interna e se entregaram. Quero ajudá-las a se conectar com essa força que existe em todos nós e que, por ignorância, não a vemos.

Temos um lindo grupo de autoconhecimento on-line, que se chama Alecrim yoga, e traz um pacote completo para o encontro desta força: leituras, filosofia e yoga.

Acredito que autoconhecimento não acontece sem um mergulho profundo, e este programa foi pensado com muito carinho e estudos direcionados. Quem tem coragem para mergulhar em si mesmo, encontrará a preciosidade da sua alma.

Somos seres divinos e precisamos, com urgência, nos conectar com esta divindade para usufruir de todo o potencial que Deus nos deu.

O mínimo que podemos fazer por nós mesmos é sentir, expressar o que sentimos e viver com alegria. Afinal de contas a vida é uma grande aventura, que um dia acaba e, daqui a pouco, ninguém mais lembrará do tamanho da sua cintura; dos preenchimentos labiais ou de suas próteses (não tenho nada contra)... Lembrar-se-ão, sim, do quanto você parou para ouvi-los; da ajuda que deu; do abraço e do carinho com que se relacionou com as pessoas.

Harih Ommm".

Para saber mais sobre o projeto, acesse o link abaixo:

https://portalvividense.com/noticia/7832/historias-reais-de-mulheres-serao-contadas-no-projeto-entre-nos-em-coronel-vivida.html

Crédito: Rayza Brito

Crédito: Rayza Brito

Crédito: Rayza Brito

Crédito: Paloma Stedile/Portal Vividense

Crédito: Paloma Stedile/Portal Vividense

Crédito: Paloma Stedile/Portal Vividense